Fama, fortuna, prestígio, reconhecimento, sucesso profissional são sinônimo irrevigáveis de felicidade segundo o dicionário social da contemporaniedade. Todos os dias de nossas vidas, acordamos e nos deparamos com a barreira que nos separa das coisas que mais desejamos e que são indispensáveis à busca incessável por uma felicidade plena. Mas será que podemos alcançá-la da maneira que acreditamos ser a ideal?
O ser humano tem uma visão distorcida do que realmente almeja e do que a sociedade cobra dele. Desde pequenos somos ensinados que devemos trabalhar, ganhar muito dinheiro e que só assim seremos felizes, ainda que o vestido mais caro e o vinho mais nobre nos proporcionem um sensação de bem-estar e prazer meramente temporária. Somos escravos dos padrões impostos pela sociedade: ter mais ao invés de ser mais, nos subordinando, assim, à busca por uma pseudofelicidade. Talvez apenas abservar o sol nascer seja mais gratificante do que comprar o próprio sol.
"Dinheiro não compra felicidade" é um ditado popular que vem perdendo valor na sociedade contemporânea. Conhecidos como o povo mais feliz no globo, o brasileiro mostra que essa frase ainda pode ser verídica. Mesmo que o Brasil seja um lugar onde as condições econômicas da população não são as melhores fazemos acreditar que o dinheiro não é moeda de troca por um sorriso.
A felicidade é algo delicado de ser tratada e é extremamente subjetiva, entretanto, o que pode ser feito para driblar a sua "glamourização" exagerada é algo não tão glamouroso, porém eficaz: a educação. Se formos ensinados a experimentar mais, tentar mais, viver mais e ser mais, talvez consigamos uma carta de alforria social para que disfrutemos de uma real felicidade.